bom... só pq o povo pediu to postando uma das minhas histórias >.>' ela ainda nao tem nome D: T^T me ajudem a escolher um pliz D: essa história vai ter varios finais >.>' esse é o primeiro >.> o resto ainda to escrevendo... e.e' mas me ajudem num nome D:
aqui:
“Toya” encarou cuidadosamente as marcas de sangue espalhadas pelas paredes do beco escuro. Porém “Toya” não era mais o mesmo Toya. Toya havia partido para que um novo “Toya” tomasse seu lugar. Mas nem mesmo este novo “Toya” permanesceria naquela cidade por muito tempo. O novo “Toya” jamais envelheceria, ele jamais seria o mesmo. Jamais seria fraco novamente. Afinal, aquele antigo Toya havia partido para sempre. O Toya de olhos pacificos e ternos havia partido. Agora havia um novo “Toya”de olhos vermelhos sanguinários.
“Ele jamais me venceria. Eu sempre soube disso. Por isso o escolhi. Ele foi fraco ao pensar em tudo que já havia feito. Foi fraco ao tentar me superar.” --- pensava “Toya”, olhando calmamente a noite escura pela janela daquele onibus velho e vazio. --- “Poderiamos ter formado uma bela dupla. Ele com seu ódio e eu com a minha força. Mas foi fraco. É uma pena. Aliás, como é meu novo nome? Ah sim… “Toya”” Ele riu tranquilamente.
O dia amanhecera e “Toya” já estava a milhares e milhares de quilômetros daquela pequena cidade. Agora o mundo abria novas portas para “Toya” que olhou intensamente para o sol que nascia no horizonte. Respirou fundo e depois de um tempo suspirou.
--- Haha! Como é bom estar em casa novamente! --- Disse “Toya” abrindo os braços e estendendo-os à selva de arranha-céus a sua frente.
Um homem, vendo a maneira como “Toya” admirava os altos prédios, tocou seu ombro e, sorrindo, lhe disse:
--- Bem-vindo a Tokyo, meu rapaz.
* * *
“Nossa!” pensou “Toya”, caminhando lentamente por uma estação de metrô abandonada. “Já se passou um ano, e nenhum caçador apareceu ainda! Aqui é tão tranquilo!”
Subitamente alguém surgiu vindo atras de “Toya” e apoiou algo que aparentava ser uma pequena caixa em seu pescoço.
--- É isso que você pensa… Trevor. --- sussurrou a pessoa atras dele.
“Toya” riu e então disse:
--- Já esperava sua vinda, Izumi.
Izumi apertou o gatilho e antes que pudesse perceber “Toya” estava sangrando, atirado no chão à metros de distancia. Izumi se aproximou para observa-lo. “Toya” encarou Izumi com um sorriso assassino, lambendo o canto de sua boca que sangrava.
--- Sangue humano é bom, não é, Izumi? --- Disse “Toya” rindo e encarando Izumi.
Um segundo se passou, porém o cenário havia mudado completamente. “Toya” segurava Izumi pelo pescoço e o apoiava na parede, de modo que seus pés nao tocassem o chão.
--- Alguma ultima palavra, Izumi? --- Disse “Toya”, encarando-o.
--- Eles já sabem que você está aqui, Trevor! --- respondeu Izumi, perdendo o folêgo.
--- Sim, eu sei. Você é a prova disso… Realmente não foi uma boa ideia matar aquele caçador logo no primeiro dia. Podia te-lo deixado viver… Afinal, ele foi até educado em me dar as boas vindas. Mas, sendo um youkai, eu não posso deixar que nenhum caçador permanesça vivo, não é mesmo? --- Repondeu “Toya”, com um sorriso maligno.
E então o som de um rosnado ecoou pela estação abandonada, que foi seguido por um silencio mórbido, como se esse silencio venerasse a morte de mais um.
* * *
Miyuki pegou a pasta levemente posta diante dela, abriu-a e analizou seu conteúdo.
--- Sra. Miyuki… mais um dos nossos foi morto… --- disse um dos membros do grupo de caçadores, hesitante.
--- Hm… Kimura Izumi. Realmente é uma perda trágica. Mas não há nada que possamos fazer por ele agora. --- disse Miyuki, ainda folheando as paginas que continham o relato da trágica morte.
Ao ouviu o nome do falecido caçador, todos os integrantes do grupo suaram frio.
--- M-mas Sra. Miyuki… Kimura-san e-era um dos nossos melhores caçadores… N-não vejo como nós poderemos… --- Disse outro membro do grupo, nervoso.
Miyuki tirou seus olhos que até então estavam fixos na pasta e encarou furiosamente o autor de tal frase repugnante.
--- Está me dizendo que não confia em sua capacidade de caçador?! Que não dá valor aos seus votos feitos anos atras quando decidiu ingressar em tal grupo?! --- perguntou Miyuki, levantando-se de seu assento e encarando fixamente o membro do grupo.
--- N-não é isso Sra. Miyuki… É-é q-que eu não queria… a-acabar como o Kimura-s-san… --- respondeu aflito o membro.
Miyuki sentou-se novamente. Olhou fixamente cada um dos membros sentados a mesa e viu que o mesmo medo corria pelas veias de cada um dos presentes. Por fim suspirou e disse:
--- Muito bem. Aqueles que não querem perder sua vida por uma tarefa que juraram cumprir levantem-se e saiam. Mas jamais poderão exercer a função de Caçadores novamente.
Aos poucos, os membros foram se levantando e renunciando seus direitos como Caçadores. Alguns hesitaram, mas por fim, olhando ao seu redor, Miyuki percebeu que estava sozinha. Miyuki esperou e, perdida em seus pensamentos, recostou-se em sua cadeira. Não queria acreditar que era o fim dos Caçadores. Não queria admitir que estava vencida.
“ Enquanto estiver viva, vou trabalhar para que este não seja o fim.” Pensava Miyuki levantando-se e indo de sala em sala, apagando as luzes e trazendo mais escuridão e silencio ao recinto.
Miyuki não pode acreditar no que estava dizendo adeus ao que ela dedicara sua vida inteira. Mas permanesceu com a ideia de que aquele não seria o fim. Encarou mais uma vez a escuridão silenciosa. Suspirou e virou-se em direção à porta.
E então um clarão de luz invadiu a área que se dissipou em um segundo. “Toya” mantinha os braços de Miyuki presos e sua mão ia até seu pescoço enquanto o fogo ao seu redor inundava chamas por todo o prédio. Com o brilho das chamas refletidos em seus belos porém mortais olhos vermelhos, “Toya” disse:
--- Em meu dever como youkai, Caçador algum sobreviverá.
E era o fim. E o fim deixara apenas sangue e o eco de um rosnado que já se desfazia ao longe.